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LIVROS:

Em breve! Publicação. Lançamento.

Cores da Indochina

(…)

O trabalho era o mesmo todos os dias. Carregávamos as sementes em grandes cestos de vime, usávamos calça do tipo pescador e os tradicionais chapéus vietnamitas em forma de cone. As sementes eram colocadas em terrenos arados e ao mesmo tempo lamacentos. Ficávamos com os pés submersos na lama. Durante a jornada de trabalho havia pouca conversa e nenhuma dispersão. Os tailandeses são muito tímidos e muito dedicados ao trabalho. Há neles uma resignação difícil de traduzir.

(…)

Cheguei ao posto da aduaneira logo cedo. Os fiscais e policias tinham aquela cara de sono e de gente mal humorada. Imediatamente peguei o passaporte e coloquei-o na mão direita e com a outra carregava uma mala pequena com roupas e objetos de primeira necessidade. Isto era tudo.

Os ficais vasculharam tudo o que tinha em minha mala e em seguida os policias verificaram meu passaporte e outros documentos.

– Agora o senhor passa lá no guichê e paga sua taxa de entrada no Camboja –.

Depois fui liberado sem maiores problemas.

Enquanto eu ia em direção à catraca os policiais e os ficais me olhavam com caras de poucos amigos.

(…)

CAMBOJA

Agora estava em terras cambojanas. Ali acontecia algo que já havia visto em outros lugares. Gente vendendo bugigangas e transeuntes passando de um lado para o outro a todo instante. Um velho fumando um cigarro de palha, com o rosto esquelético e um olhar triste, talvez circunspecto, usa roupas esfarrapadas e na cabeça um chapéu panamá desbotado e sujo. Uma criança se espoja no chão e fica como as jovens chinesas maquiadas com pó de arroz, enquanto do outro lado a mãe faz uma criança parar de chorar e coloca uma sandália de borracha com um feixe de elástico para prender os pés do bebê.

(…)

Quando me deparei com os Templos de Ankor fiquei paralisado. Havia ali uma história que eu mal conhecia.

(…)

VIETNÃ

(…)

Num passeio rápido de barge era possível ver ao longe os paredões de pedras ao longo da Baía Hà Long.

(…)

https://impressoestemporarias.net/category/literatura-e-outras-artes/

Imagem da Capa do livro Cores da Indochina.marcos torres

 

Chão Arejado

Gênero: poesia (Selo Candeeiro)

Autor: Marcos Torres & Uillian Novaes

Editora: Penalux

Projeto Gráfico e Ilustrações: Uillian Novaes
ISBN: 978-85-5833-163-0
Edição: 1ª Edição – 2017
Número de Páginas: 192 / Pólen Bold 90gr
Formato: 21 x 25.Marcos Torres Frente

Marcos Torres Aberta

 

Em breve! Lançamento & Exposição.

Uma obra poética composta por textos do poeta Marcos Torres e interpretações gráficas do artista visual Uillian Novaes

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El Caminante

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Todos me reciben como se nunca hubiera salido de allí, pero saben que soy un caminante y no tengo parada obligatoria. Navego sobre fuertes tempestades y días imprevisibles. Vivo como un barco a la deriva. Mi camino es sin destino. Soy un caminante y me gusta quedarme entregado al sabor del viento. No uso brújula.

(…)

Me dijo que los campesinos trabajan de diez a doce horas por día en las plantaciones de arroz y en las haciendas de té que quedan en medio de una depresión alrededor de un peñasco a lo largo de un terreno accidentado; trabajan debajo de un sol tórrido que algunas veces pasa de los cuarenta grados Celsius. Trabajan descalzos con un pantalón doblado hasta la altura de la rodilla para mojarse solamente los pies, pisan descalzos dentro de las plantaciones, colocan las semillas de arroz o té, con los pies sumergidos en el fango.

  • Formato: eBook Kindle
  • Tamanho do arquivo: 3793 KB
  • Número de páginas: 190 páginas
  • Editora: e-galáxia; Edição: 1.ª (26 de agosto de 2016)
  • Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda
  • Idioma: Espanhol
  • ASIN: B01L2PT1LA

https://impressoestemporarias.net/2016/09/18/el-caminante/

Enigma(s)

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Enigma(s) – Antologia de Poesia e Texto Poético da Lusofonia – Volume II

dor latente  

sinto dores.

por mais que me esquive

vejo corpos espalhados

sob os tetos carcomidos dos viadutos.

 

os meus olhos sangram

vertendo lágrimas

como estilhaços de vidro.

meus suspiros vão aos poucos

exalando-se como poeira

ao ver corpos esquálidos.

não sei por que ainda respiro.

 

TORRES, Marcos. dor latente In: Enigma(s), Sinapis Editores. Lisboa, 2016.

  • Autor: Autores Enigma(s)
  • Nº Págs.: 478
  • ISBN: 978-989-691-424-0
  • Ano 2016 – Lisboa, Portugal

Corvos e Maltrapilhos

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São sementes pontiagudas

sendo lançadas do céu,

como flechas afiadas

furando o estômago.

Gênero: poesia (Selo Candeeiro)

Autor: Marcos Torres

Editora: Penalux
ISBN: 978-85-69033-77-6
Edição: 2ª Edição – 2015
Número de Páginas: 136
Acabamento: BROCHURA
Formato: 14 x 21.

http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?cPath=34&products_id=349

Corvos e Maltrapilhos – Poemas Ácidos

Capa Livro Corvos e Maltrapilhos - Poemas Ácidos

Corvos e Maltrapilhos Poemas Ácidos é composto de poemas ácidos que deixam uma cratera em nosso mundo conturbado, maltrapilho e esquálido, cujo abutre espera pacientemente para devorar sua carne e saborear seus detritos. Este livro é pura acidez, que busca de alguma maneira resgatar o sujeito “pós-humano e o pouco de humanidade que ainda lhe resta. Não se trata de apresentar uma mera dualidade entre forças opostas. O uso do termo ‘corvo’ que representa o animal da natureza que vive por puro instinto não é para qualificar o animal, é sim para apresentar o contexto de podridão e seus detritos em que o sujeito pós-humano está mergulhado neste mar de carnificina, enquanto maltrapilhos e esquálidos morrem a conta gotas do outro lado da rua deitado numa marquise como um deus molambo no meio do nada num lugar sem endereço

Editora: MONDRONGO
ISBN: 8565170624
ISBN13: 9788565170628
Edição: 1ª Edição – 2014
Número de Páginas: 152
Acabamento: BROCHURA
Formato: 14.00 x 21.00 cm.

Poesia Metafísica

CAPA (2)

– Qual é o conceito que o autor gostaria de passar com o livro?
Poesia Metafísica tenta capturar o mais absoluto insignificante quando todos olham para o outro lado; busca certa visão metafísica do mundo e algumas de suas respostas ficam entregues ao sabor do imponderável.

– O que significa, do ponto de vista do autor, o título do livro?
O registro de uma poesia tensa que pensa questionar o mundo através de sua visão metafísica e seus desdobramentos em relação à vida, ao outro, à natureza, às emoções, à beleza, à existência, possibilitado pela poesia.
Existem várias maneiras de falar sobre Metafísica. Este livro não se propõe a abordar sobre a Metafísica dos “temas transcendentais e universais da filosofia”, especialmente do existencialismo de Sartre, Kierkegaard e Pascoal, entre tantos outros filósofos… Este é apenas um primeiro exercício de escrita que esboça uma reflexão sobre a existência cotidiana e o movimento e deslocamento de forças da natureza; esta escrita busca capturar o mais absoluto insignificante quando todos olham para o outro lado, mergulham no mundo atolado no caos e em constante estado de confusão; uma escrita que busca certa visão metafísica do mundo e algumas de suas respostas ficam entregues ao sabor do imponderável…

– Quando pensa em uma imagem relacionada ao livro, em que tipo de imagem pensa?
Um sujeito permanentemente inquieto, em busca da ressignificação do vazio e do vácuo e da possibilitado de levar à poesia a sua mais alta potência.
O conceito da capa: O globo com uma criança deitada numa estaca retirada da casca de uma árvore, tendo a Linha do Equador como cordão umbilical, não tem identidade, seu destino é incerto, nascida numa terra de ninguém num lugar sem endereço. Seu destino fica entregue ao sabor do imponderável!

– Defina em três palavras, no máximo, o livro.
Inquietação, ressignificação, imponderável.

Quais seriam as três palavras que o autor gostaria que seu livro despertasse em quem o visse e/ou les-se?
Inquietação, ressignificação, vazio.

Poesia Metafísica
Editora: Vento Leste
Ano: 2012
ISBN: 9788581400112

Poesia e Prosa no Rio de Janeiro 2012

A coletânea de poesia e prosa é uma Antologia de textos em poesia e prosa em comemoração aos vinte anos da Editora Taba Cultural.

Poesia e Prosa no Rio de Janeiro
Editora: Taba Cultural
Ano: 2012
ISBN: 9788578640699

Outros Riscos

A possibilidade de arriscar é que nos faz homens. Um dos versos mais famosos do poeta e jornalista Damário Dacruz, falecido em 2010, serve também como uma porta de entrada para o livro “Outros riscos”, que reúne 40 poemas de autores selecionados pelo 1º Prêmio Damário Dacruz de Poesia. A obra originada pela premiação nasceu da iniciativa do então presidente da Fundação Pedro Calmon (FPC), professor Ubiratan Castro (1949-2013). O livro é uma coedição entre a FPC e a Editora Quarteto, e também uma homenagem póstuma ao poeta que se estabeleceu no Recôncavo Baiano ao criar o espaço cultural Pouso da Palavra, local do lançamento. Para Fátima Fróes, diretora geral da FPC, dentre outros benefícios, os concursos literários permitem que os autores validem a qualidade de seus trabalhos. “Isso viabiliza a publicação e difusão da obra, possibilita o reconhecimento junto aos leitores e consolida a escritura como profissão”, afirma.

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Outros Riscos

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Fundação Pedro Calmon
Editora: Quarteto Editora
Ano: 2013
ISBN: 9788561458621

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O andarilho (2013)

Capa de O andarilho

 

Sinopse – O andarilho

A história conta a vida de um moço, Thoth Fênix, que já vai beirando os quarenta anos de idade e, da noite para o dia, toma uma séria decisão: Desconectar-se por alguns momentos do mundo dos negócios, do trabalho, das tarefas profissionais e intelectuais; ausentar-se do barulho da cidade grande, para seguir como um andarilho. Nessas suas andanças mergulha profundamente em um mundo de cores, texturas, aromas; um mundo selvagem, primitivo, fascinante; em lugares pouco explorados onde todos gostariam de ir pelo menos uma vez na vida; outros lugares talvez nem tanto e outros ainda onde, talvez, não se faça muita questão de estar. Então, ele quer saber como ainda vivem as pessoas de vida simples, que moram em lugares primitivos, lugares selvagens, no meio da mata, na beira de um rio, em lugares praticamente inabitados ou inóspitos. Thoth parece um desses sujeitos meio estranhos. Parece meio árabe, meio asiático, meio africano, meio europeu, meio índio, meio negro, meio branco, meio mestiço. Sua origem parece não ter terreno. Um sujeito desgovernado vivendo numa terra de ninguém num lugar sem endereço.

Esta é a história de um andarilho e sua observação ao visitar culturas aparentemente díspares. É o choque do desconhecido e do incompreendido; trata-se de um sujeito vivendo com a constante dúvida se algum dia vai encontrar um lugar no mundo que possa viver com o mínimo de sobrevivência. Um moribundo tentando encontrar um lugar sossegado para viver com sua misantropia. Mas há uma sensação de insegurança em toda parte.

Este livro faz parte da trilogia Impressões Temporárias (O andarilho (2013), Cores da Indochina (2014/15), Áurea Negra (2015/16)), que narra a observação de um personagem visitando culturas aparentemente díspares: Brasil, Tailândia/Indochina e Serra Leoa, entre outras culturas. Os dois livros seguintes vão se processar bem mais adiante no desenrolar dos acontecimentos. Esta pode ser uma escrita que pede ao leitor certa postura de leitura e aceite dois pactos: o pacto autobiográfico – ora sendo o “idiota da objetividade” (cf. Nelson Rodrigues); e o pacto ficcional – ora lendo com a “suspensão da descrença” (cf. Samuel Taylor Coleridge), e sem jamais perder de vista uma narrativa sendo construída num espaço híbrido, indecidível. O leitor que lê esta escrita na clave do confessional, forget. O texto pode ser um mero relato de viagem ancorado numa realidade realista, mas tudo isso pode ser uma grande armadilha para os mais desavisados que se ancoram numa realidade que muita vezes não existe a não ser no universo ficcional. É justamente aí que está a estratégia. O que perece ser muito detalhado pode ser pura ficção e o contrário, isto é, a efabulação de uma realidade que vai muito além da imbricação e dos limites entre ficção e realidade. O livro parece apresentar uma escrita Biográfica/Autobiográfica/Autoficcional ou mesmo com eventos dum tempo esquecido. Mas pode ser apenas um simulacro e a imbricação entre realidade e ficção. Portanto, trata-se de uma escrita híbrida construída num espaço indecidível.

O andarilho
Editora: Scortecci
Ano: 2013
ISBN: 9788536631356

Poética

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Antologia de poesia e prosa poética portuguesa contemporânea.

Poética
Editora: Editorial Minerva
Ano: 2013, Lisboa – Portugal
ISBN: 9789725918340

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